domingo, 20 de março de 2011

Ballet de Repertório: O Lago dos Cisnes



Coreografia: Marius Petipa (1º e 3º atos) e Lev Ivanov (2º e 4º atos)
Música: Peter Ilyich Tchaikovsky
Estréia: 1895, em São Petersburgo
O Príncipe Siegfried está completando 21 anos, e a Rainha-Mãe disse ele deveria escolher uma noiva no baile de seu aniversário. Comemorou o aniversário com os amigos, e à noite, resolve sair para caçar. Ao se aproximar de um lago repleto de cisnes, o príncipe se prepara para atirar quando os cisnes se transformam em jovens princesas.
Odete, a Rainha dos Cisnes, dança com Siegfried e lhe conta que ela e as outras princesas são vítimas do feiticeiro Rothbart, que as condenou a viver como cisnes durante o dia, só voltando à sua forma normal da meia-noite ao amanhecer.
E o encanto só se quebrará quando um jovem de coração puro lhe jurar fidelidade. O príncipe declara seu amor e convida-a para o baile do dia seguinte, onde quebrará o encantamento, escolhendo-a para ser sua noiva.
No baile, a Rainha-Mãe lhe apresenta seis princesas, mas ele se mostra indiferente a elas, esperando ansiosamente por Odete. O baile está acontecendo até que um nobre chega num estrondo, que na verdade é Rothbart disfarçado com sua filha, Odile, metamorfoseada em Odete.
Siegfried dança com ela pensando ser sua amada, enquanto Odete, ainda em forma de cisne, tenta inutilmente chamar a atenção dele nas janelas do palácio.
O príncipe anuncia que já fez sua escolha, e só então percebe que ainda não era meia-noite e aquela não poderia ser Odete, mas era tarde demais, já havia dado sua palavra.
Desesperado, Siegfried corre para o Lago, onde encontra Odete junto às amigas. Os amantes se jogam no lago, e nesse momento, a magia é quebrada e o reino de Rothbart desmorona, matando-o.
Fonte:dicasdedança.com

Passos de Ballet

                         Passos Básicos 
 1 - Plié > Dobrar os Joelhos
2 - Relevgé > Esticar as pernas subindo na meia ponta
3 - Coupé > Dobrar o joelho, colocando o pé no tornozelo
4 - Passé > Dobrar a perna até a altura do joelho
5 - Endehors > Pés abertos para fora
6 - Endedans > Pés fechados
7 -  Glissad > Transferencia do corpo de um lado para outro, dobrando os joelhos (fazendo passé)

                                Saltos
1 - Echapé > Salta e abre as pernas para a 2ª posição
2 - Changemant > Saltar alongado o corpo no ar

                              Posições básicas de braços
Primeira >
Os braços na altura do umbigo
Segunda > Os braços são elevado ao lado
Terceira >
Um braço em cima, outro ao lado
Quarta > Um braço em cima, outro na frente
Quinta > Os dois braços em cima

sábado, 5 de março de 2011

Ballet Russo


BALLET RUSSO

           O Ballets Russes foi uma companhia de ballet emigrada da Rússia, com sede em Paris, cuja atividade manteve-se de 1909 a 1929. Esta grande companhia infuenciou todas as formas do balé contemporâneo, e seus vinte anos de existência mereceram, certamente, entrar para a história da dança com o nome de Época de Diaghilev. A denominação Época de Diaghlive define o período compreendido entre 1909 e 1929 quando o russo Serguei Diaghilive (1872-1929) fundou e esteve á frente de uma das maiores companhias de balé do mundo. Segundo Serge Lifar, último discípulo de Diaghilev, "Os Ballets Russos foram, durante vinte anos, o centro receptor e emissor da vida do baléno mundo inteiro." O Ballets Russes Começou em 1909 como um teatro de verão do Ballet e ópera russos para se transformar em uma companhia de balé permanente em 1911. Serguei Diaghilev, apesar de nunca ter sido bailarino profissional, conseguiu convencer os melhores coreógrafos, dançarinos e designers da sua época. Ele Contratou, entre outros, o compositor russo Igor Stravinsky, o artista espanhol Pablo Picasso, o artista francês Henri Matisse, George Balanchine e Vaslav Nijinski.
            Assim, com colaboradores que compunham o melhor da época em suas respectivas atividades, a companhia Ballets Russes  redefinou a noção de balé durante seus 20 anos de atividade. A sua trajetória pelo cenário mundial está divida em três etapas: A : Nacional-Russa (1909-1912) - desenvolvendo o balé clássico; B: Pan-européia (1912-1921) - voltado para pesquisas modernas; C : Moderno-Internacional (1921-1929) -  seguindo novamente as diretrizes do balé clássico, sob a orientação de Serguei Diaghilev.
               Na etapa Nacional-Russa, Diaghilev revelou ao mundo a arte genuinamente russa e seus grandes entérpretes e quis também, fazer o balé uma pintura em movimento. O coreógrafo da Companhia era Michel Fokine, bailarino e talento que entregou-se de corpo e alma a nova tendência: subordinar adança a pintura, fazendo com que a criação dos passos e da própria coreografia fossem inspirados pelas imagens d
os trajes e cenários. Nesta etapa, os pintores não se contentavam em criar uma fantasia paraos olhos, tomavam parte ativa na realização do espetáculo. Na etapa Pan-européia, Diaghilev lançou-se á árdua tarefa de transformar o balé russo num balé europeu. Nesta etapa, já não havia preponderância russa nos balés, o cenário transformou-se para acolher igualmente os balés franceses,espanhóis, italianos,russos,etc. O coreógrafo era Massine e a música passou a reinar em absoluto, sob a regência de Strawinsky. Massine fazia a sincronização entre a música e coreografia,adaptando a técnica dançante em todas as suas minúcias á da sinfonia musical. A etapa Moderno-internacional, caracterizou-se por ser o período das pesquisas artísticas, de tendência modernista universal. Os coreógrafos foram : Bronislava Nijinska, George Balachine, de novo Massine,e por fim,Serge Lifar. Quando Serge Lifar converteu-se em coreógrafo, Diaghilev sonhava com novas terras para os Ballets Russes. Porém morreu um ano depois. Os Ballets Russes desapareceram com ele, deixando ao mundo da dança uma rica herança, porém desigual, e problemas que uma só geração não bastaria para resolver.
                   Quando a companhia de Diaghilev desfez-se com sua morte, em agosto de 1930, os Ballets Russes se dispersaram. Seus bailarinos e coreógrafos engressaram em companhias de todas as partes do mundo ou criaram as suas próprias companhias e,para onde quer que migrassem,marcavam sua passagem com influência decisiva na história da dança. Durante o tempo em que a companhia de Diaghilev atuou, grandes coreógrafos marcaram suas presenças em pesquisas e descobertas, em busca " não apenas de passo novos, mas de um novo espírito", traçando assim novos caminhos no mundo da dança, a exemplo de : Michel Fokine, Vaslav Nijinsky,George Balachine e Seger Lifar, responsáveis pela formação dos futuros coreógrafos e bailarinos. Um dos responsáveis pela disseminação dos estudos e pesquisas dos Balés Russos foi René Blum, diretor artísrtico do teatro de Monte-Claro, que assumiu a direção de um grupo de bailarinos remanescente de Diaghilev. Ao mesmo tempo, o Coronel de Basil foma em Paris companhia rival. Em 1932, os dois grupos se unem e criam os Ballets Russes de Monte Carlo. Aos membros do balé de Diaghilev juntaram-se alguns elementos novos, como Tamara Toumanova, Irina Baronova e Tatiana Riabochinska. Em 1933 a companhia fez uma touneé triunfal pelos Eua, mas em 1935 cindiu-se. Com o nome de Ballets Russes do Colonel de Basil, um dos ramos partiu para a Austrália e, depois, para as Américas, do Norte e do Sul, onde se deixou ficar durante a guerra, assumindo sucessivamente os nomes de Educational Ballet e Original Ballet Russe. Em 1947 fez uma temporada de despedida do Palais de Chaillot, em Paris. O ramo que ficara em Monte Carlo permaneceu sob a direção de René Blum até a invasão alemã (1940). Como os remanescentes da companhia, Marcel Sablon constituiu, ainda na ocupação, os Nouveaux Ballets de Monte-Carlo, absorvidos (1944) pela Ballet Internacional, do Marquês de Cuevas, companhia particular sediada em New York. Surgiu assim, o International Ballet of the Marquis of Cuevas, que fez inúmeras tournées internacionais e contriubuiu para o repertório do gênero com várias obras.
             Os Ballets Russes também exerceram grande influência na Alemanha, que antes não tinham tradiçoes coreográficas, incentivando a criação de "studios" de dança, com Rudolf Von Laban, Maty Wigman, Kurt Joos, entre outros.
             É importante frisar a particular influência dos Ballets Russes na França e nos E.U.A. Na França, com a renovação e enriquecimento do balé francês, que se achava em decadência e do ingresso de Serge Lifar na "Grand Opéra" e nos E.U.A, com a criação da School of American Balley Theatre e do New York City Ballet, ambos por Balanchine. Outros mestres russos, radicados em Paris, tiveram também importante papel: Preobrajenska, Kchessinska, Egorova, Trefilova, Legat e Novikolf. Uma das estrelas do Coronel de Basil, no setor da dança moderna, foi Nina Verchinina, que em fins da década de 1970 lecionava no Brasil.